oolá. Ontem por falta de luz na região, (será que todo mundo esqueceu de pagar a conta? -q) não pude postar nada, :x então hoje vou postar um Conto Fantástico, que foi um de meus trabalhos de aula, feito em 22.06 há exato um mês atrás. Espero que gostem. beeeijão!
O Mistério do Besouro
Era uma tarde ensolarada de sexta-feira, quando fui deixada, aos sete anos de idade, em frente a uma simples casa. Entrei pelo portão, que rangia ao abrir, fui caminhando por sobre uma trilha de pedras irregulares que davam numa grande porta, bati e fui recebida por uma senhora humilde, muito carismática, percebi que estava a minha espera, vestia um delicado avental, bordado a mão. Me convidou para entrar, os móveis eram antigos, um fogão a lenha aquecia a pequena cozinha, sobre o sofá uma manta de crochê, aos fundos do corredor havia uma porta que dava para um enorme jardim, me admirei ao vê-lo repleto de flores das mais variadas cores. Uma senhora cabisbaixa caminhava por entre elas:
- Carlotinha, Carlotinha... venha ver, ela chegou! - Gritou Ana.
Carlotinha veio em minha direção, ao vê-la mais de perto me assustei, seu olhar dava medo, diferente das outras pessoas. Usava um chapéu de palha, seus cabelos grisalhos desciam até a cintura, a terra cobria suas mãos enrugadas e mal cuidadas.
Dona Carlotinha, sempre foi triste, nunca consegui ver um sorriso em seu rosto, andava pelo jardim o dia todo, sob sol ou sol chuva lá estava ela, ora me parecia estar cuidando das flores, ora me parecia estar procurando algo por entre elas.
Um dia pela janela de meu quarto, observei que Carlotinha conversava com um pequeno besouro, minha surpresa foi imensa. Não compreendia o que via.
Anos se passaram, as senhoras ainda mais velhuscas e solteironas, continuavam sempre com a mesma rotina, Dona Ana, sempre com seu crochê, se perdia nas horas, e Dona Carlotinha, sempre no meio do jardim a conversar com o tal besouro.
- O que tanto conversa com ele? Muito estranho! - Me perguntava.
Decidi cuidar da minha vida, pois já com dezoito anos eu não era mais criança, e as velhotas nem tinham percebido isso. Arrumei minhas malas e fui embora sem destino.
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